terça-feira, 24 de janeiro de 2012

NOTÍCIAS DO MUNDO GOSPEL

Deputado Pastor Marco Feliciano em ação para tirar o Big Brother Brasil do ar: “é uma liquidação barata e banal dos bons costumes”

O deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) anunciou recentemente que vai entrar com um recurso junto ao Poder Legislativo para retirar do ar o reality show Big Brother Brasil 12, veiculado pela TV Globo. Agora o pastor e deputado dá maiores declarações sobre o assunto.

Feliciano disse em uma entrevista ao The Christian Post que sua motivação para entrar com a ação foi ver “a liquidação barata e banal dos bons costumes, somado ao desprezo dos valores familiares, e o desrespeito às diversas crenças deste povo, sendo a maior delas o cristianismo, seguido por 95% dos brasileiros”. Segundo ele outra motivação foi a grande repercussão entre as famílias, clamando para que as autoridades tomassem alguma providência.

Feliciano explica que terá como base de sua moção o artigo 221 da Constituição Federal, que no inciso IV diz que a programação de emissoras de rádio e televisão deve primar pelo “respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”. “Sendo a emissora responsável pelo direito de veiculação do BBB, uma concessão pública em rede aberta, ela está sujeita as sanções da lei visto que, os direitos garantidos pela nossa constituição são inegociáveis. Junto com os direitos vêm os deveres, que deverem ser obedecidos, e aqui foram feridos”, completou o parlamentar.

Sobre o andamento do processo ele informou que está aguardando o fim do recesso da Câmara Federal e que, nesse meio tempo, está buscando apoio de outros parlamentares e personalidades para a iniciativa.

Feliciano destacou ainda o poder do povo citando a petição pública criada na internet contra o programa, e afirmou: “se no meio do caminho não houver “negociatas” e “afrouxamentos” não tenho dúvida que este programa será interrompido”.

O deputado encerrou a entrevista mandando um recado para os governantes. Citando o filósofo alemão Georg Christoph Lichtenberg, Feliciano disse: “Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”.

Fonte: Gospel+

Data: 25/01/2012 | 14:55:56 
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Pesquisa mostra que mórmons se sentem discriminados pela sociedade

O candidato à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, sabe que sua religião pode ser um grande impecílio para que ele consiga concorrer ao cargo pelo Partido Republicano. Romney é membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e chegou, inclusive, a ser pastor dessa denominação que representa apenas 2% da população dos EUA.

Ele não cita em sua biografia de campanha que serviu como missionário à igreja mórmon porque sabe que muitos americanos não simpatizam com sua religião. De acordo com uma pesquisa realizada neste mês pelo Centro Pew de Religião e pesquisa, muitos mórmons se sentem discriminados por sua religião.
Oran Smith, diretor do Conselho dos Valores Familiares de Palmetto é uma dessas pessoas que conhece o preconceito. “É que Romney não fez nada estranho nesta campanha, se não muita gente atribuiria isso ao fato de ele ser mórmon”, disse.

Mas de 62% dos mórmons americanos dizem que o público não conhece sua religião, mesmo assim os discriminam.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem sede em Salt Lake City, Utah (Estado com 58% de mórmons), e presidida por Thomas S. Monson, mas sua história começou no Estado de Nova York em 1830 quando Joseph Smith Jr. (1805-44) teria recebido a visita de Jesus Cristo e de Deus.
De acordo com relatos, aos 14 anos Smith pediu para que Deus o ajudasse a escolher uma religião, depois dessa prece o próprio Deus e também Jesus Cristo teriam aparecido para ele pedindo para que o garoto restaurasse a Igreja cristã original e assim surgiu a denominação que tem Joseph Smith como profeta máximo depois de Cristo.

Sete anos mais tarde Smith teria recebido de Deus um livro de ouro chamado de “Livro de Mórmon” que baseia todas as doutrinas da igreja ao lado da Bíblia. Além desses livros os Artigos de Fé escritos pelo mesmo profeta em 1842 também são usados como base na religião.

Nesse livro com 13 princípios estão alguns pontos que separam os mórmons dos cristãos. Os mórmons também crêem na obediência a Deus, batismo, pecado e expiação pelo arrependimento, mas afirmam que Cristo vai voltar à Terra para reinar sobre uma Nova Jerusalém localizada na América.
Outro ponto que é criticado pelos cristãos é a poligamia que acabou sendo vetada pela lei americana. Talvez o tema mais polêmico se refira ao racismo, pois em um episódio o Livro de Mórmon dizia que a pele escura é um castigo, mas hoje a denominação já aceita membros de todas as etnias.

Com informações Folha.com
Data: 24/01/2012 | 17:26:39